quarta-feira, 1 de maio de 2013

Resenha: A Menina Que Não Sabia Ler - John Harding

Sinopse: "1891. Nova Inglaterra. Em uma distante e decadente mansão, onde nada é o que parece, dois irmãos são negligenciados pelo tutor e tio. A jovem Florence, de apenas 12 anos, passa os dias cuidando de seu irmão mais novo Giles e perambulando pelos corredores, em uma rotina tediosa e desinteressante. Até que, um dia, a menina encontra a biblioteca proibida da mansão, e apaixona-se por ela.
Mas existem segredos sombrios naquela casa que jamais deveriam ser revelados. Por que Florence sempre sonha com uma misteriosa mulher que insiste em ameaçar seu irmão? O que esconde a nova preceptora? E porque o tio não permite que ela aprenda a ler? Florence precisa encontrar muitas respostas - sejam elas inventadas ou não, e soluções nem sempre fáceis para proteger Giles, e o seu amor pelos livros, antes que alguém descubra que ousou abrir as portas do mundo literário."

    Terminei esse livro faz um tempo bom, porém vim enrolando para fazer essa resenha, porquê aina não sei se o considero um livro ruim ou bom.
    No começo fiquei fascinada e li as primeiras páginas rapidamente, a paixão de Florence pelos livros me instigava, porém logo o livro começa a ficar monótomo e da monotonia passa para algo bem psicótico, estas duas últimas partes me fizeram perder a vontade de ler o livro e que começasse a enrolar na leitura.
    Tive a impressão que o autor ficou sem ideias e assistiu um filme de terror e resolveu continuar sua história com base nesse filme, parece que repentinamente toda a história muda, como se fossem escritores diferentes.
    Mas eu gosto demais dessa parte psicológica, de não saber ao certo se é real ou não o que a Florence vê e narra.
    

Onde Comprar:
Submarino - R$12,90
Livraria Saraiva - R$39,90
Estante Virtual - de R$12 à R$39,90

Alguns Trechos:
“Amaldiçoei-o por ter entrado na minha vida e por todos os inconvenientes e, ao mesmo tempo, vi-me sentindo sua falta, e desejando que ele estivesse ali.”

“Aquela noite foi toda vira-e-mexe e esperando o amanhecer; estava com a cabeça cheia demais para dormir.”

“Pela primeira vez compreendi que não havia nada inteiramente bom e nada inteiramente ruim, que cada página tem uma mancha, e, por essa mesma razão, eu esperava todas as noites sombrias por uma pequena luz brilhante. Isso me deu esperança.”

“Com que facilidade a mente se torna egoísta! Com que facilidade deixamos de lado a perspectiva de um futuro desastre pelo prazer do presente!”

“No final, decidi fazer o que sempre fazia nessas horas, descer até a biblioteca e ler durante algumas horas até ficar cansada o bastante para dormir.”


Então Livrateiros, preciso da opinião de vocês que já leram, o livro é bom ou  não? 

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